Por influência de diversos factores, o número de consumidores interessados numa alimentação sem glúten (celíacos ou não) tem aumentado nos últimos anos.
A dieta isenta de glúten, actualmente, é o único tratamento para a doença celíaca que ocorre em indivíduos com predisposição genética e carateriza-se pela permanente sensibilidade ao glúten, uma proteína presente nos cereais trigo, centeio, cevada e aveia.
Cumprir um regime alimentar isento de glúten pode não ser tarefa fácil, uma vez que, além da remoção dos alimentos com glúten, devem ser excluídos os alimentos onde existe um risco de contaminação cruzada (linhas de produção, cruzamento de utensílios, equipamentos, etc.).
Se possui sintomas da doença celíaca e se sente melhoria do seu estado clínico quando elimina o glúten da dieta então deve consultar o seu médico.
Iniciar uma dieta isenta glúten sem um diagnóstico prévio não só pode ser bastante difícil e desmotivador como, gerar o ganho de peso ou carências nutricionais, uma vez que, os produtos alternativos tendem a apresentar um maior aporte lipídico (gordura) e défices em vitaminas do complexo B e ferro.
Qualquer que seja a sua opção, deve atender ao rótulo de cada produto e analisar produto a produto. O acompanhamento do nutricionista pode desempenhar um papel fundamental na garantia de uma dieta equilibrada e completa e que cumpra com as suas necessidades nutricionais.
Duarte A, Martins A et al. Alimentação na Doença Celíaca. Associação Portuguesa de Nutricionistas. Maio de 2014
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